Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das árvores
Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço
Mia Couto
Que palavras profundas.
ResponderExcluirNaty, esse poema é bem marcante.
ResponderExcluirBjssss
Excelente poema....
ResponderExcluirCumprimentos
Por onde andas?
ResponderExcluirAbraços
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÉ a correria da vida, amigo.
ResponderExcluirAbração
Oi, Naty.
ResponderExcluirValeu pelos comentários.
Bjs.